Além de saúde, o que os pais mais desejam aos filhos é que eles sejam bons, felizes e com boas relações de amizade. A relação entre bondade, amizade e felicidade tem sido descrita como de reciprocidade. Pessoas mais felizes têm maior tendência a apresentar comportamentos prossociais e também de ter um bom círculo de amizades. Crianças com boa aceitação pelos amigos, por outro lado, também são mais cooperativas e equilibradas emocionalmente. Além disso, pessoas mais felizes têm mais ferramentas para fazer o bem aos outros, atitude  que também promove o bem estar.

Sonja Lyubomirsky, uma das maiores autoridades em pesquisas sobre felicidade, participou de um estudo experimental inédito que aponta que crianças que exercitam a gentileza passam a se sentir mais felizes e também a serem mais populares com seus coleguinhas.

Quatrocentas crianças canadenses com idades entre 9 e 11 anos foram estudadas em dois diferentes grupos. Metade delas foi orientada a fazer três ações de gentileza por semana, por exemplo, dividir o lanche com um amigo ou dar um abraço na mãe ao sentir que ela está estressada. A outra metade tinha a tarefa de visitar três lugares diferentes por semana, por exemplo, o parquinho e a casa dos avós.

Após quatro semanas, as crianças sentiram-se mais felizes e passaram a ser mais populares, mas esses efeitos foram maiores entre aquelas que cumpriram as tarefas de gentileza. Escalas de felicidade e bem estar foram aplicadas e a popularidade foi medida pelo número de coleguinhas que escolhiam a criança como potencial parceiro para um trabalhinho escolar.

A conclusão é fácil, não é? As escolas podem incluir na lista de deveres de casa tarefas prossociais. O efeito é positivo mesmo para aqueles que não fizerem a tarefa, menos bullying, etc.

(Fonte: http://migre.me/cOW3G)