Matricular o filho com algum tipo de deficiência em uma escola da rede pública é um desafio para pais em cerca de um terço dos municípios brasileiros.

Segundo o IBGE, em 2011, 33,6% das redes municipais de ensino do país não tinham nem mesmo uma escola apta a receber essa parcela da população, tanto pela estrutura física inadequada quanto pela falta de recursos pedagógicos e profissionais capacitados.

Além disso, quase a totalidade dos municípios (93,7%) diz desenvolver algum tipo de ação ou programa para promover a inclusão na educação. As mais comuns são a criação de salas com recursos multifuncionais (82,6%) e o aumento do número de itens de acessibilidade nas escolas, como rampas (76,3%).

Para Rodrigo Mendes, superintendente de instituto homônimo que trabalha com pesquisa e formação na área da educação inclusiva, é preciso mais recursos.

Cadeirante, Felipe Simões, 18, estudante de Salvador, sabe o que é isso, pois enfrenta obstáculos para chegar às salas de aula. “Nos dois colégios públicos que Felipe frequentou, não existia a mínima estrutura”, reclama o pai, Joaquim.

(Fonte: http://migre.me/crdoJ)